Afastamento e
desespero,
saudades que revogam
e teimam em voltar,
no imaginário desejo
de alcansar a paz,
exposta em meu
desalento.
Penso...não deveria
existir
a palavra Adeus,
apenas um até breve,
seria mais singelo,
mais encantador,
como o debrochar
de uma flor.
Nunca senti seus
afagos,
não me era permitido,
mas sei que do seu
jeito,
me amavas.
Hoje relembro, minha
infancia tantos anos
adormecida.
Eu era feliz,
sentia-me soberana,
ão segurar o
candeeiro,
para iluminar as
peredes,
que ãos poucos
surgiam,
na agilidade de suas
mãos.
Nos meus dez anos,
não conseguia ficar
muito tempo em espera,
e ver você terminar,
a tarefa de ver seu
castelo
erguer-se... ão
contorno
de sua habilidade,
e força de vontade,
eu sempre dormia ali
de pé.
Mas você Pai,
conseguiu fazer de uma
choupana nosso ninho,
para abrigar seus
paraninfos
os quais... com o
passar
dos anos....!
conseguiram te
enterrar,
foi neste dia que as
mascaras
cairam!!!
lts.
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